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Microbiota intestinal: Fatores e como evitá-los.

A microbiota intestinal é uma comunidade complexa de micro-organismos que vive no intestino e desempenha funções essenciais para a saúde humana. Ela está diretamente envolvida na digestão, na produção de vitaminas, na regulação do sistema imunológico e até na saúde mental.

Entretanto, diversos hábitos modernos e exposições ambientais podem desequilibrar essa flora, levando à chamada disbiose intestinal — um estado de desequilíbrio entre bactérias benéficas e patogênicas. Isso pode resultar em problemas digestivos, inflamações crônicas, baixa imunidade e até doenças autoimunes.

Entender os principais fatores que destroem a microbiota intestinal é o primeiro passo para evitar a disbiose e manter o intestino saudável.

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Uso excessivo de antibióticos:

Os antibióticos são medicamentos poderosos contra infecções bacterianas, mas seu uso indiscriminado afeta também as bactérias benéficas do intestino. Até mesmo um único ciclo de antibióticos pode causar redução significativa da diversidade microbiana na microbiata intestinal por semanas ou meses.

Como evitar:

  • Utilizar antibióticos apenas com prescrição médica;
  • Sempre que necessário, associar probióticos e prebióticos durante e após o tratamento;
  • Priorizar alternativas naturais (como fitoterapia) quando possível e seguro.

Alimentação rica em ultraprocessados que causa desconforto na microbiata instestinal:

Alimentos industrializados, ricos em açúcares refinados, gorduras trans, corantes e conservantes, promovem o crescimento de bactérias inflamatórias e reduzem a presença de cepas protetoras.

Como evitar:

  • Basear a dieta em alimentos naturais e minimamente processados;
  • Aumentar a ingestão de fibras solúveis e insolúveis (frutas, legumes, sementes, grãos integrais);
  • Incluir alimentos fermentados e prebióticos naturais, como kefir, iogurte natural, alho, cebola e banana verde.

Estresse crônico:

O estresse psicológico afeta o eixo intestino-cérebro, alterando a produção de neurotransmissores e hormônios que impactam diretamente a composição da microbiota. O cortisol elevado prejudica a mucosa intestinal e reduz a diversidade bacteriana.

Como evitar:

  • Praticar técnicas de relaxamento como meditação, respiração consciente, yoga ou caminhadas;
  • Priorizar o sono de qualidade;
  • Buscar acompanhamento psicológico, se necessário.

Falta de contato com a natureza:

O ambiente urbano e o excesso de higienização limitam a exposição a bactérias naturais que ajudam a treinar o sistema imune e a diversificar a microbiota, especialmente em crianças.

Como evitar:

  • Incentivar brincadeiras ao ar livre;
  • Ter contato com jardins, plantas, solo e animais;
  • Evitar o uso excessivo de antissépticos e produtos bactericidas.

Consumo excessivo de álcool:

O álcool em excesso irrita a mucosa intestinal, altera o pH e reduz a produção de muco protetor, favorecendo o crescimento de bactérias patogênicas.

Como evitar:

  • Moderar o consumo, respeitando os limites seguros (no máximo 1 dose/dia para mulheres e 2 para homens);
  • Em caso de uso pontual, suplementar com probióticos e antioxidantes, como glutamina e vitamina C.

Uso prolongado de medicamentos:

Anti-inflamatórios, laxantes, antiácidos e anticoncepcionais também interferem negativamente na microbiota, alterando o equilíbrio bacteriano e prejudicando a absorção de nutrientes.

Como evitar:

  • Avaliar com o profissional de saúde a real necessidade de uso contínuo desses medicamentos;
  • Sempre que possível, optar por alternativas naturais seguras;
  • Apoiar a saúde intestinal com suplementação adequada e alimentação funcional.

Sedentarismo:

A atividade física regular contribui para aumento da diversidade bacteriana e melhora da barreira intestinal. A inatividade, por outro lado, favorece o crescimento de bactérias pró-inflamatórias.

Como evitar:

  • Praticar ao menos 150 minutos semanais de atividade física moderada;
  • Variar entre exercícios aeróbicos e de força;
  • Incentivar o movimento ao longo do dia (caminhadas, alongamentos, escadas).

Resumindo a microbiata instestinal:

A saúde da microbiota intestinal é um reflexo direto dos nossos hábitos diários. Evitar fatores destrutivos como antibióticos desnecessários, estresse constante, dieta industrializada e sedentarismo é essencial para manter um intestino equilibrado e funcional.

Adotar uma abordagem preventiva, com foco na trofoterapia, estilo de vida ativo e suporte natural, fortalece a barreira intestinal e promove saúde global. Cuidar da microbiota é cuidar de todo o corpo, da imunidade à saúde mental.


Fontes:

  1. Thursby, E. & Juge, N. (2017). Introduction to the human gut microbiota. Biochemical Journal.
  2. Xu, X. et al. (2020). Effect of stress on gut microbiota: a systematic review. Frontiers in Neuroscience.
  3. Valdes, A. M. et al. (2018). Role of the gut microbiota in nutrition and health. BMJ.

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